domingo, 25 de abril de 2010



Tive que fugir de mim,
sem deixar bilhetes, nem avisos, fugi,
simplesmente uma fuga rápida, de última hora,
sem explicações ou culpas.

Fugi sem pistas,
minha alma ficou à deriva, pediu ajuda,
quis montar equipe de busca,
mas eu fugi sem marcas, não havia jeito.

Tive mesmo que fugir de mim,
sair da vida passante e monótona,
chutar a hipocrisia (foi a solução),
deixei para trás os dias e as horas,
deixei madrugadas de solidão,
deixei a alma trancafiada,
fugi, fugi de verdade,
fugi com vontade.

Uma fuga audaz,
nem eu mesma soube para onde iria,
mas fui e voltei,
para os mesmos dias,
para as mesmas horas,
para a mesma vida,
sem culpas!.
Voltei apenas... da fantasia.


(Tinha isso guardado nos meus arquivos, pena que não me lembro de onde tirei, não coloquei a fonte como de costume. Sei apenas que me vi refletida nisso...)



2 comentários:

  1. Fugir de tudo e de todos... e principalmente da hipocrisia... mesmo que seja na fantasia... revigora as nossas energias para continuar vivendo o real.
    Adorei o texto!
    Ósculos

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  2. Lindo adorei, parabéns flor.. vou adorar uma visita sua tmb ^^
    bj
    http://sintofluir.blogspot.com/

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