sexta-feira, 24 de julho de 2009
Dor de ouvido
Conheço a residência da dor.
É um lugar afastado,
Sem vizinhos, sem conversa, quase sem lágrimas,
Com umas imensas vigílias diante do céu.
A dor não tem nome,
Não se chama, não atende.
Ela mesma é solidão:
Nada mostra, nada pede, não precisa.
Vem quando quer.
O rosto da dor está voltado sobre um espelho,
Mas não é rosto de corpo,
Nem o seu espelho é do mundo.
Conheço pessoalmente a dor.
Estou com dores terríveis de ouvido a dias,
talvéz por gasta-los ouvindo inépcias do mundo
somado aos meus cotonetes perniciosos. rsrs
Não gosto da dor, mas aturo pelos mimos que
me são dados, pois só os meus são capazes de me oferecer...
... É, tudo indica realmente que não há felicidade fora do meu mundo!
Sem baladas esse fim de semana.
Edredon, carinho, cappuccino e sopinha...
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